Parece uma afirmação sensacionalista, mas é uma verdade endossada por diversos estudos e pesquisas realizados no últimos anos, infelizmente. De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), por exemplo, cerca de 42% dos acidentes de trânsito estão relacionados à sonolência. Sem dúvidas, existem fatores que não podemos controlar, como condições das estradas e meteorológicas. Mas sono e fadiga podem ser controlados, de forma eficiente e segura para todos os envolvidos.
Temos, inclusive, a Lei da Jornada de Trabalho (
Lei 13.103/2015), que define regras de direção contínua e descansos. Porém, o cumprimento de todas as regras não é uma tarefa fácil, afinal como controlar o que um motorista, que saiu de São Paulo rumo à Bahia está fazendo? A partir da compreensão do comportamento do motorista, é fundamental treiná-lo para ter um comportamento mais seguro e, principalmente, para fazer as pausas, em conformidade com a lei.
Nesses momentos de descanso, eles podem sair do veículo e avaliar pneus, revisar as luzes, entre outras ações, pois uma pequena caminhada aumenta a circulação de sangue no cérebro e reduz a sonolência.
Transportadoras e embarcadoras também devem incentivar motoristas a fazerem exames periódicos para identificar problemas de distúrbio do sono, entre outras questões de saúde. Orientar sobre alimentação adequada também ajuda muito, pois a digestão lenta provoca sonolência.
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