Ponto cego do caminhão e atenção redobrada
Para evitar os riscos e evitar os pontos cegos dos veículos, principalmente dos veículos longos como ônibus e caminhões, é preciso entender o que é.
Os pontos cegos são áreas fora do alcance da visibilidade do motorista, pois os espelhos não conseguem captar determinadas áreas ao redor do veículo. Durante as ultrapassagens e conversões o motorista pode ter dificuldades para perceber se há outro veículo ou pedestre nesse ponto, podendo causar acidentes graves.
As más condições da pista, sinalização falha, ausência de acostamento e imprudência são elementos que somados ao risco dos pontos cegos dos veículos merecem atenção redobrada.
As zonas de risco no entorno de caminhões e ônibus são quatro: as partes dianteira e traseira e os lados direito e esquerdo. Cada área exige um cuidado especial, mas a que apresenta maior perigo é a do lado direito. Por conta da distância em relação ao condutor, essa região oferece pouca visibilidade, principalmente quando o outro veículo se aproxima da cabine. Nos casos em que um carro faz uma ultrapassagem perigosa pela direita, por exemplo, a chance de ocorrer uma colisão é grande.
A quantidade e o tamanho dessas áreas cegas variam de acordo com a dimensão do veículo e com o jogo de retrovisores que ele tem. Isso significa que um carro pode até ser visto pelo motorista de caminhão, mas uma motocicleta ou uma bicicleta, não. A solução para esse problema envolve pelo menos duas iniciativas: a colocação de equipamentos que auxiliam a visibilidade de quem está no volante e maior prudência por parte de todos os motoristas envolvidos.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os veículos de pequeno porte têm preferência sobre os de grande dimensão. Sendo assim, zelar pela segurança nas estradas também é papel dos motoristas rodoviários. Mas a prevenção não depende apenas do condutor.
É preciso investir em equipamentos de segurança como sensores de distância, câmera externas e espelhos extras.
Itens obrigatórios no país, os espelhos externos têm variações de forma: podem ser retos, côncavos ou convexos. Os retos têm menos visibilidade e mostram a imagem em tamanho real, permitindo uma melhor avaliação da distância em que se encontram os outros veículos. Nestes casos, é aconselhável a instalação de um espelho côncavo para diminuir os pontos cegos. Já os carros mais modernos costumam vir equipados com o convexo, que amplia o campo de visão – apesar de, nele, os outros veículos parecerem mais distantes. Os espelhos internos costumam ser retos, tendo em vista que seu objetivo é cobrir apenas a área do vidro traseiro.
Os pontos cegos de um veículo grande podem ser amenizados se forem instalados espelhos extras, como os convexos colocados na parte superior do retrovisor normal (o popular “olho-de-boi”). No caso dos caminhões, há ainda os colocados sobre a porta lateral direita, diminuindo os pontos cegos próximos à roda dianteira.
Fonte: Transitoideal e Fetropar
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